quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

27. O Espírito Infinito

O Espírito Infinito

(90.1) 8:0.1 RETROCEDENDO na eternidade, quando o “primeiro” pensamento absoluto e infinito do Pai Universal encontra, no Filho Eterno, o verbo perfeito e adequado à sua expressão divina, então, passa a manifestar-Se o desejo supremo, tanto do Deus-Pensamento como do Deus-Palavra, de um agente universal e infinito de expressão mútua e de ação combinada.
(90.2) 8:0.2 No alvorecer da eternidade, ambos, o Pai e o Filho, tornam-Se infinitamente conhecedores da Sua mútua interdependência, da Sua eterna e absoluta unidade; e, portanto, entram Eles em um acordo infinito e eterno de associação divina. Esse pacto perpétuo é celebrado para a execução dos Seus conceitos unificados, por todo o círculo da eternidade; e, desde o momento desse evento na eternidade, o Pai e o Filho continuam na Sua união divina.
(90.3) 8:0.3 Estamos agora face a face com a origem, na eternidade, do Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade. No instante mesmo em que Deus, o Pai, e Deus, o Filho, concebem conjuntamente uma ação idêntica e infinita — a execução de um plano de pensamento absoluto — , nesse exato momento, o Espírito Infinito começa a existir na sua plenitude.
(90.4) 8:0.4 Ao citar, nessa ordem, a origem das Deidades, eu o faço meramente para capacitar-vos a pensar sobre o relacionamento Delas. Na realidade Elas são, todas as três, existentes desde a eternidade; Elas são existenciais. Elas não têm começo nem fim de dias; Elas são coordenadas, supremas, últimas, absolutas e infinitas. Elas são, sempre foram e sempre serão. E Elas são Três Pessoas, distintamente individualizadas, mas eternamente associadas: Deus, o Pai, Deus, o Filho, e Deus, o Espírito.

(90.5) 8:1.1 Na eternidade do passado, com a personalização do Espírito Infinito, o ciclo da personalidade divina torna-se perfeito e completo. O Deus da Ação é existente, e o imenso cenário do espaço está pronto para a atividade estupenda da criação — a aventura universal — , o panorama divino dos tempos eternos.
(90.6) 8:1.2 O primeiro ato do Espírito Infinito é o reconhecimento e o exame dos Seus Pais divinos, o Pai-Pai e o Filho-Mãe. Ele, o Espírito, identifica ambos de um modo inqualificável. Ele é inteiramente conhecedor das personalidades separadas e dos atributos infinitos Delas, bem como das Suas naturezas combinadas e da Sua função unificada. Em seguida, voluntariamente, com uma disposição transcendente e espontaneidade inspirada, a Terceira Pessoa da Deidade, não obstante a Sua igualdade com a Primeira e a Segunda Pessoas, promete lealdade eterna a Deus, o Pai, e reconhece dependência eterna de Deus, o Filho.
(90.7) 8:1.3 Inerentemente à natureza dessa transação e em reconhecimento mútuo da independência da personalidade de cada Uma e da união executiva de todas as Três, fica estabelecido o ciclo da eternidade. A Trindade do Paraíso é existente. Fica estabelecido o cenário, no espaço universal, para o panorama múltiplo e infinito do desenvolvimento criativo do propósito do Pai Universal, por meio da personalidade do Filho Eterno e da execução do Deus da Ação, o qual é a agência executiva para os atos de realização da parceria criadora Pai-Filho.
(91.1) 8:1.4 O Deus da Ação atua e as abóbadas inertes do espaço põem-se em movimento. Um bilhão de esferas perfeitas, em um relance, passa a existir. Antes desse momento hipotético na eternidade, as energias do espaço, inerentes ao Paraíso, já existiam e eram potencialmente operativas, mas não tinham nenhuma factualidade na sua forma de ser; nem a gravidade física podia ser medida a não ser pela reação das realidades materiais à sua atração incessante. Não havia nenhum universo material, nesse (presumido) momento eternamente distante; mas, no instante exato, em que um bilhão de mundos se materializa, há, em evidência, uma gravidade suficiente e adequada para mantê-los todos sob o controle eterno do Paraíso.
(91.2) 8:1.5 Agora relampeja na criação dos Deuses a segunda forma de energia, e esse espírito em eflúvio é instantaneamente abrangido pela gravidade espiritual do Filho Eterno. Assim, pois, esse universo, abrangido duplamente pela gravidade, é tocado pela energia de infinitude e imerso no espírito da divindade. E, desse modo, o solo da vida é preparado para a consciência da mente, tornada manifesta nos circuitos inteligentes associados, do Espírito Infinito.
(91.3) 8:1.6 Sobre essas sementes de existência potencial, difundidas pela criação central dos Deuses, o Pai atua e a personalidade-criatura surge. E, então, a presença das Deidades do Paraíso preenche todo o espaço organizado e começa efetivamente a atrair todas as coisas e seres na direção do Paraíso.
(91.4) 8:1.7 O Espírito Infinito eterniza-se, concomitantemente com o nascimento dos mundos de Havona, havendo este universo central sido criado por Ele e com Ele e Nele, em obediência aos conceitos combinados e vontades unificadas do Pai e do Filho. A Terceira Pessoa deifica-Se por esse mesmo ato de criação conjunta, e assim, para sempre, passa a ser o Criador Conjunto.
(91.5) 8:1.8 Esses são os tempos magnos e assombrosos da expansão criativa do Pai e do Filho, pela ação e na ação da representante conjunta e executiva exclusiva Deles, a Terceira Fonte e Centro. Não existe nenhum registro desses tempos agitados. Contamos apenas com essas escassas revelações do Espírito Infinito, para consubstanciar essas transações poderosas, e Ele meramente confirma o fato de que o universo central e tudo o que a ele pertence, eternizou-se simultaneamente com a realização da Sua personalidade e existência consciente.
(91.6) 8:1.9 Em suma, o Espírito Infinito atesta que, sendo Ele eterno, assim também o universo central é eterno. E esse é o ponto de partida tradicional da história do universo dos universos. Absolutamente nada é conhecido e não existe nenhum registro, a respeito de qualquer evento ou transação, antes dessa erupção estupenda de energia criativa e de sabedoria administrativa, que cristalizou o vasto universo, o qual existe e funciona tão sutilmente, no centro de todas as coisas. Para além desse evento, repousam as inescrutáveis transações da eternidade e as profundezas da infinitude — o mistério absoluto.
(91.7) 8:1.10 E assim, pois, retratamos a origem da Terceira Fonte e Centro, de modo seqüencial, em uma condescendência interpretativa às mentes das criaturas mortais atadas ao tempo e condicionadas pelo espaço. A mente do homem deve ter um ponto de partida para visualizar a história do universo, e eu fui instruído a proporcionar, nessa técnica de abordagem, o conceito histórico da eternidade. Na mente material, a coerência exige uma Causa Primeira; por isso é que postulamos o Pai Universal como a Primeira Fonte e o Centro Absoluto de toda a criação, ao mesmo tempo ensinando, às mentes de todas as criaturas, que o Filho e o Espírito são co-eternos com o Pai, em todas as fases da história do universo e em todos os reinos da atividade criadora. E fazemos isso sem estarmos sendo, em nada, desatenciosos para com a realidade e a eternidade da Ilha do Paraíso, nem para com o Absoluto Inqualificável, o Absoluto Universal ou o Absoluto da Deidade.
(92.1) 8:1.11 Já é como ir longe o bastante, para a mente material dos filhos do tempo, conceber o Pai na eternidade. Sabemos que qualquer filho pode relacionar-se melhor com a realidade, se primeiro dominar os relacionamentos da situação pai-filho, e se depois, ampliando esse conceito, abranger a família como um todo. Subseqüentemente, a mente em crescimento do filho, tornar-se-á capaz de ajustar-se ao conceito das relações familiares, às relações com a comunidade, a raça e o mundo, para então se ajustar às relações com o universo, o superuniverso e até mesmo com o universo dos universos.
(92.2) 8:2.1 O Criador Conjunto vem da eternidade e é, plena e inqualificavelmente, Uno com o Pai Universal e com o Filho Eterno. O Espírito Infinito reflete, em perfeição, não apenas a natureza do Pai do Paraíso, mas também a natureza do Filho Original.
(92.3) 8:2.2 A Terceira Fonte e Centro é conhecida por numerosos títulos: Espírito Universal, Guia Supremo, Criador Conjunto, Executivo Divino, Mente Infinita, Espírito dos Espíritos, Espírito Materno do Paraíso, Agente Conjunto, Coordenador Final, Espírito Onipresente, Inteligência Absoluta, Ação Divina; e, em Urântia, algumas vezes é confundida com a mente cósmica.
(92.4) 8:2.3 É totalmente apropriado denominar de Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade, pois Deus é espírito. Entretanto, as criaturas materiais, que tendem ao erro de encarar a matéria como a realidade básica e a mente, junto com o espírito, como postulados tendo as suas raízes na matéria, compreenderiam melhor a Terceira Fonte e Centro, se Esta fosse denominada Realidade Infinita, Organizador Universal ou Coordenador da Personalidade.
(92.5) 8:2.4 O Espírito Infinito, como uma revelação da divindade no universo, é inescrutável e totalmente além da compreensão humana. Para captardes a absolutez do Espírito, necessitais apenas de contemplar a infinitude do Pai Universal e de vos assombrardes com a eternidade do Filho Original.
(92.6) 8:2.5 De fato, há mistério na pessoa do Espírito Infinito, mas não tanto quanto na pessoa do Pai ou do Filho. De todos os aspectos da natureza do Pai, o Criador Conjunto revela a infinitude Dele do modo mais espetacular. Ainda que o universo-mestre se expanda finalmente até à infinitude, a presença do Espírito, o controle da energia e o potencial da mente do Agente Conjunto seriam adequados para enfrentar as demandas de uma criação ilimitada.
(92.7) 8:2.6 Ainda que compartilhe, em todos os sentidos, da perfeição, retidão e amor do Pai Universal, o Espírito Infinito tem uma inclinação para os atributos de misericórdia do Filho Eterno, tornando-se assim o ministro da misericórdia das Deidades do Paraíso, para o grande universo. Para todo o sempre, — universal e eternamente — , o Espírito é um ministrador da misericórdia, pois, como os Filhos divinos revelam o amor de Deus, da mesma forma o Espírito Divino retrata a misericórdia de Deus.
(93.1) 8:2.7 Não é possível que o Espírito possa ter mais bondade do que o Pai, pois toda bondade tem origem no Pai. Contudo, é nos atos do Espírito que melhor podemos compreender esta bondade. A fidelidade do Pai e a constância do Filho são tornadas reais, para os seres espirituais e para as criaturas materiais das esferas, por meio do ministério do amor e do serviço incessante das personalidades do Espírito Infinito.
(93.2) 8:2.8 O Agente Conjunto herda toda a beleza de pensamento do Pai e todo o Seu caráter de Verdade. E estes traços sublimes da divindade estão coordenados Nele, em níveis quase supremos da mente cósmica e em subordinação à sabedoria infinita e eterna da mente incondicionada e ilimitada da Terceira Fonte e Centro.
(93.3) 8:3.1 Como o Filho Eterno é a expressão verbal do “primeiro” pensamento absoluto e infinito do Pai Universal, também o Agente Conjunto é a execução perfeita do “primeiro” conceito criativo completo, ou plano de ação combinada, da associação das personalidades de Pai-e-Filho, em união absoluta de pensamento-palavra. A Terceira Fonte e Centro eterniza-se concomitantemente com o “fiat” da criação central; e, dentre todos os universos, apenas essa criação central é eterna em existência.
(93.4) 8:3.2 Desde a personalização da Terceira Fonte, a Primeira Fonte não mais participa pessoalmente da criação do universo. O Pai Universal delega tudo o que é possível ao Seu Filho Eterno e, do mesmo modo, o Filho Eterno outorga toda a autoridade e todo o poder possíveis ao Criador Conjunto.
(93.5) 8:3.3 O Filho Eterno e o Criador Conjunto planejaram e idealizaram, em conjunto e por intermédio das Suas personalidades coordenadas, cada universo pós-Havona que foi trazido à existência. O Espírito mantém, com o Filho, em toda a criação subseqüente, a mesma relação pessoal que o Filho mantém com o Pai, quando da primeira criação central.
(93.6) 8:3.4 Um Filho Criador, do Filho Eterno, e um Espírito Criativo Materno, do Espírito Infinito, criaram o vosso universo e vos criaram; e, enquanto o Pai mantiver fielmente aquilo que Eles organizaram, cabe a esse Filho do Universo e a esse Espírito Materno do Universo incentivar e sustentar o seu próprio trabalho, bem como ministrar às criaturas da própria criação deles.
(93.7) 8:3.5 O Espírito Infinito é o agente efetivo do Pai, pleno de amor, e do Filho, pleno de misericórdia, na execução do projeto conjunto, que Eles mantêm, de atrair a Si todas as almas amantes da verdade de todos os mundos do tempo e do espaço. No exato instante em que o Filho Eterno aceitou o plano do Seu Pai, de perfeccionamento para as criaturas dos universos, no momento em que o projeto de ascensão tornou-se um plano do Pai-Filho, nesse instante, o Espírito Infinito tornou-se o administrador conjunto do Pai e do Filho, para a execução do propósito unificado e eterno Deles. E, assim fazendo, o Espírito Infinito devotou todos os Seus recursos, de divina presença e das Suas personalidades espirituais, ao Pai e ao Filho; ele dedicou tudo ao plano estupendo de elevar as criaturas volitivas sobreviventes até as alturas divinas da perfeição do Paraíso.
(93.8) 8:3.6 O Espírito Infinito é uma revelação completa, exclusiva e universal do Pai Universal e do Seu Filho Eterno. Todo o conhecimento da associação entre o Pai e o Filho deve ser obtido por meio do Espírito Infinito, o representante conjunto da união divina entre pensamento-e-palavra.
(93.9) 8:3.7 O Filho Eterno é a única via de aproximação até o Pai Universal; e o Espírito Infinito é o único meio de alcançar o Filho Eterno. Apenas por meio da paciente ministração do Espírito é que os seres ascendentes do tempo tornam-se aptos a descobrir o Filho.
(94.1) 8:3.8 No centro de todas as coisas, o Espírito Infinito é a primeira das Deidades do Paraíso a ser alcançada pelos peregrinos ascendentes. A Terceira Pessoa abrange e envelopa a Segunda e a Primeira e, portanto, deve ser sempre reconhecida antes por todos aqueles que são candidatos a serem apresentados ao Filho e ao Seu Pai.
(94.2) 8:3.9 E, de muitos outros modos, o Espírito igualmente representa e serve de maneira similar ao Pai e ao Filho.
(94.3) 8:4.1 Paralelamente ao universo físico, dentro do qual a gravidade do Paraíso mantém todas as coisas juntas, está o universo espiritual, no qual a palavra do Filho interpreta o pensamento de Deus e, quando “se faz carne”, demonstra a misericórdia amorosa da natureza combinada dos Criadores associados. Em toda essa criação material e espiritual, e por meio dela, existe, contudo, um vasto estágio no qual o Espírito Infinito e a sua progênie espiritual manifestam a sua paciência, combinada com a misericórdia e a afeição perenes de pais divinos, para com as crianças inteligentes da Sua concepção e criação cooperativa. A ministração eterna à mente é a essência do caráter divino do Espírito. E toda a descendência espiritual do Agente Conjunto participa desse desejo de ministrar, desse impulso divino de servir.
(94.4) 8:4.2 Deus é amor, o Filho é misericórdia, o Espírito é o ministério — a ministração do amor divino e da misericórdia sem fim, para toda a criação inteligente. O Espírito é a personificação do amor do Pai e da misericórdia do Filho; nele, Eles estão eternamente unidos para o serviço universal. O Espírito é o amor aplicado à criação da criatura, o amor combinado do Pai e do Filho.
(94.5) 8:4.3 Em Urântia, o Espírito Infinito é conhecido como uma influência onipresente, uma presença universal, mas em Havona vós O conhecereis como uma presença pessoal de ministração factual. Ali, o ministério do Espírito do Paraíso é o modelo exemplar e inspirador para cada um dos seus Espíritos Coordenados e personalidades subordinadas que ministram aos seres criados, nos mundos do tempo e do espaço. Nesse universo divino, o Espírito Infinito participou plenamente das sete aparições transcendentais do Filho Eterno; do mesmo modo Ele participou, junto com o Filho Michael original, das sete auto-outorgas nos circuitos de Havona, desse modo tornando-se o ministro de espírito compassivo e compreensivo para todo peregrino do tempo que atravessa esses círculos perfeitos das alturas.
(94.6) 8:4.4 Quando um Filho Criador de Deus aceita a carga de responsabilidade da criação de um universo local projetado, as personalidades do Espírito Infinito comprometem-se a ser as ministras incansáveis desse Filho Michael, quando ele for adiante na sua missão de aventura criadora. Especialmente nas pessoas das Filhas Criadoras, ou Espíritos Maternos do universo local, encontramos o Espírito Infinito devotado à tarefa de incentivar a ascensão das criaturas materiais até níveis sempre mais altos de realização espiritual. E todo esse trabalho de ministração às criaturas é feito em harmonia perfeita com os propósitos, e em estreita associação com as personalidades dos Filhos Criadores desses universos locais.
(94.7) 8:4.5 Assim como os Filhos de Deus engajam-se na tarefa gigantesca de revelar a personalidade de amor do Pai, a um universo, o Espírito Infinito dedica-se à ministração infindável de revelar o amor combinado do Pai e do Filho às mentes individuais de todos os filhos de cada universo. Nessas criações locais, o Espírito não desce até as raças materiais à semelhança da carne mortal, como fazem alguns dos Filhos de Deus; o Espírito Infinito e os seus Espíritos coordenados descem, sim, e submetem-se alegremente a uma série surpreendente de atenuações da divindade, chegando mesmo a surgir como anjos para estar ao vosso lado e guiar-vos ao longo dos caminhos rasteiros da existência terrena.
(95.1) 8:4.6 Por meio dessa série suficientemente decrescente, o Espírito Infinito, de fato, como uma Pessoa, aproxima-se até muito perto de cada ser das esferas de origem animal. E tudo isso o Espírito faz, sem invalidar em nada a Sua existência como Terceira Pessoa da Deidade, no centro de todas as coisas.
(95.2) 8:4.7 O Criador Conjunto é, verdadeira e eternamente, a grande personalidade ministradora, o ministro universal da misericórdia. Para compreender a ministração do Espírito, ponderai sobre a verdade de que Ele é o retrato combinado do amor sem fim do Pai e da misericórdia eterna do Filho. O ministério do Espírito não é, entretanto, restrito somente à representação do Filho Eterno e do Pai Universal. O Espírito Infinito também possui o poder de ministrar às criaturas do Reino, em Seu próprio nome e por direito; a Terceira Pessoa tem dignidade divina e também outorga a ministração universal da misericórdia em Seu próprio nome.
(95.3) 8:4.8 À medida que o homem aprender mais sobre a ministração incansável e amorosa das ordens menos elevadas da família de criaturas desse Espírito Infinito, mais irá admirar e adorar a natureza transcendente e o caráter ímpar dessa Ação combinada do Pai Universal e do Filho Eterno. De fato, esse Espírito é “os olhos do Senhor, que estão sempre abertos para o justo” e “os ouvidos divinos, que estão sempre abertos às preces deles”.
(95.4) 8:5.1 O atributo mais notável do Espírito Infinito é a onipresença. Em todo o universo dos universos este Espírito está presente, em todos os lugares, penetrando em tudo; pois Ele é muito semelhante à mente universal e divina. Tanto a Segunda Pessoa quanto a Terceira Pessoa da Deidade são representadas em todos os mundos pelos Seus espíritos sempre presentes.
(95.5) 8:5.2 O Pai é infinito e, conseqüentemente, limitado apenas pela volição. Na outorga dos Ajustadores e no circuito da personalidade, o Pai atua só; mas, no contato das forças do espírito com os seres inteligentes, Ele utiliza-se dos espíritos e das personalidades do Filho Eterno e do Espírito Infinito. Pela Sua vontade, espiritualmente, Ele está presente seja com o Filho seja com o Agente Conjunto; igualmente Ele está presente com o Filho e no Espírito. Indubitavelmente, o Pai é onipresente e nós discernimos a Sua presença por meio de qualquer uma e de todas essas forças, influências e presenças diversas mas associadas.
(95.6) 8:5.3 Nas vossas escrituras sagradas, o termo Espírito de Deus parece ter sido usado indistintamente para designar tanto o Espírito Infinito do Paraíso quanto o Espírito Criativo Materno do vosso universo local. O Espírito Santo é o circuito espiritual dessa Filha Criativa do Espírito Infinito do Paraíso. O Espírito Santo é um circuito inerente a cada universo local e é confinado ao Reino espiritual dessa criação; mas o Espírito Infinito é onipresente.
(95.7) 8:5.4 Há muitas influências espirituais, e todas são como uma. Mesmo o trabalho dos Ajustadores do Pensamento, ainda que independente de todas as outras influências, invariavelmente coincide com o ministério do espírito nas influências combinadas do Espírito Infinito e do Espírito Materno, de um universo local. À medida que Essas presenças espirituais atuem nas vidas dos urantianos, Elas não podem ser desmembradas. Nas vossas mentes e nas vossas almas, Elas funcionam como um único espírito, apesar das suas origens diversas. E, à medida que essa ministração espiritual unificada é experimentada, ela torna-se, para vós, a influência do Supremo, “que é sempre capaz de eximir-vos de falhar e de isentar-vos de culpa perante o vosso Pai nas alturas”.
(96.1) 8:5.5 Lembrai-vos sempre de que o Espírito Infinito é o Agente Conjunto; tanto o Pai como o Filho agem Nele e por meio Dele; Ele está presente, não apenas como Ele próprio, mas também como o Pai e como o Filho e como o Pai-Filho. Em reconhecimento a isso e por muitas razões adicionais, a presença espiritual do Espírito Infinito é muitas vezes chamada de “o Espírito de Deus”.
(96.2) 8:5.6 Também coerente seria referir-se à ligação de todas as ministrações espirituais como o Espírito de Deus, pois tal ligação é realmente a união dos espíritos de Deus, o Pai, de Deus, o Filho, de Deus, o Espírito, e de Deus, o Sétuplo — e até mesmo do Espírito de Deus, o Supremo.
(96.3) 8:6.1 Não permitais que a outorga vastamente disseminada e que a ampla distribuição da Terceira Fonte e Centro vos obscureçam a visão ou vos distraiam do fato da existência da Sua personalidade. O Espírito Infinito é uma presença universal, uma ação eterna, um poder cósmico, uma influência santa e uma mente universal; Ele é tudo isso e infinitamente mais, mas Ele é também uma personalidade verdadeira e divina.
(96.4) 8:6.2 O Espírito Infinito é uma personalidade completa e perfeita; é o igual e coordenado divino do Pai Universal e do Filho Eterno. O Criador Conjunto é tão real e visível, para as inteligências mais elevadas dos universos, quanto o são o Pai e o Filho; e na verdade Ele o é ainda mais, pois é o Espírito que deve ser alcançado por todos os seres ascendentes, antes que eles possam aproximar-se do Pai, por meio do Filho.
(96.5) 8:6.3 O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade, é possuidor de todos os atributos que vós associais à personalidade. O Espírito é dotado com a mente absoluta: “O Espírito sonda todas as coisas, mesmo as coisas profundas de Deus”. O Espírito é dotado, não apenas com a mente, mas também com a vontade. Na outorga desses dons ficou registrado: “E todos esses trabalhos, o próprio e uno Espírito os faz, repartindo-os com cada homem, tantas vezes quantas forem da Sua vontade”.
(96.6) 8:6.4 “O amor do espírito” é real, como também o são os Seus pesares; portanto “não aflijais o Espírito de Deus”. Se observarmos o Espírito Infinito como uma Deidade do Paraíso ou como um Espírito Criativo Materno de um universo local, logo saberemos que o Criador Conjunto é, não apenas a Terceira Fonte e Centro, mas também uma Pessoa divina. Essa personalidade divina também reage ao universo como uma Pessoa. O Espírito fala a vós: “Ao que tem um ouvido, deixai-o ouvir o que o Espírito diz”. “O próprio Espírito intercede por vós”. O Espírito exerce uma influência direta e pessoal sobre os seres criados, “pois todos aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus”.
(96.7) 8:6.5 Ainda que contemplemos o fenômeno da ministração do Espírito Infinito aos mundos remotos do universo dos universos, ainda que concebamos essa mesma Deidade coordenadora atuando sobre as indescritíveis legiões de seres múltiplos que têm origem na Terceira Fonte e Centro, e por meio delas, ainda que reconheçamos a onipresença do Espírito, não obstante, nós ainda afirmamos que essa mesma Terceira Fonte e Centro é uma pessoa, o Criador Conjunto de todas as coisas, todos os seres e todos os universos.
(96.8) 8:6.6 Na administração dos universos, o Pai, o Filho e o Espírito estão, perfeita e eternamente, interligados. Embora cada Um esteja engajado em um ministério pessoal a toda a criação, todos os Três estão divina e absolutamente entrelaçados em um serviço de criação e controle, que para sempre faz Deles Um.
(97.1) 8:6.7 Na pessoa do Espírito Infinito, o Pai e o Filho estão reciprocamente presentes sempre e em perfeição incondicional, pois o Espírito é como o Pai e como o Filho; e também é como o Pai e o Filho, pois Eles dois são Um para sempre.
(97.2) 8:6.8 [Apresentado, em Urântia, por um Conselheiro Divino de Uversa, incumbido pelos Anciães dos Dias de descrever a natureza e o trabalho do Espírito Infinito.]

sábado, 19 de novembro de 2016

26 - A Relação do Filho Eterno com o Universo

A Relação do Filho Eterno com o Universo


(81.1) 7:0.1 O FILHO Original está sempre interessado na execução dos aspectos espirituais do propósito eterno do Pai, tal como se dá em seu desenvolvimento progressivo nos fenômenos dos universos em evolução, e com os múltiplos grupos de seres vivos. Nós não compreendemos totalmente esse plano eterno, mas o Filho do Paraíso sem dúvida o entende.

(81.2) 7:0.2 O Filho é como o Pai, no sentido de que busca outorgar tudo que é possível de Si próprio aos Seus Filhos coordenados e aos Seus Filhos subordinados. E o Filho compartilha da natureza autodistributiva do Pai; na doação irrestrita de Si próprio ao Espírito Infinito, o executivo conjunto Deles.
(81.3) 7:0.3 Como sustentadora das realidades espirituais, a Segunda Fonte e Centro é o contrapeso eterno da Ilha do Paraíso, que tão magnificamente sustenta todas as coisas materiais. Assim, a Primeira Fonte e Centro é revelada, para sempre, na beleza material dos admiráveis modelos da Ilha Central, e nos valores espirituais da personalidade superna do Filho Eterno.
(81.4) 7:0.4 O Filho Eterno é, de fato, o sustentador da vasta criação de realidades espirituais e de seres espirituais. O mundo espiritual é o hábito e a conduta pessoal do Filho; e as realidades impessoais de natureza espiritual são sempre sensíveis à vontade e ao propósito da personalidade perfeita do Filho Absoluto.
(81.5) 7:0.5 O Filho, todavia, não é pessoalmente responsável pela conduta de todas as personalidades espirituais. A vontade da criatura pessoal é relativamente livre e por isso determina as ações desses seres volitivos. O mundo do livre-arbítrio do espírito nem sempre é verdadeiramente representativo do caráter do Filho Eterno, como a própria natureza em Urântia não é reveladora, verdadeiramente, da perfeição e da imutabilidade do Paraíso, nem da Deidade. Contudo, não importando o que possa caracterizar a ação do livre-arbítrio do homem ou do anjo, o domínio eterno do Filho, no controle gravitacional universal de todas as realidades do espírito, continua absoluto.

1. O Circuito da Gravidade do Espírito

(81.6) 7:1.1 Tudo o que foi ensinado a respeito da imanência de Deus, da Sua onipresença, onipotência e onisciência, é igualmente verdadeiro para o Filho, nos domínios espirituais. A pura e universal gravidade do espírito de toda a criação, esse circuito puramente espiritual, reconduz diretamente à pessoa da Segunda Fonte e Centro, no Paraíso. Ela comanda o controle e a operação desse domínio sempre presente e infalível de todos os valores verdadeiramente espirituais. Assim, o Filho Eterno exerce uma soberania espiritual absoluta. Ele sustenta, literalmente, todas as realidades espirituais e todos os valores espiritualizados, por assim dizer, na palma da sua mão. O controle da gravidade espiritual universal é uma soberania espiritual universal.
(82.1) 7:1.2 Esse controle da gravidade das coisas espirituais atua independentemente do tempo e do espaço; por isso a energia espiritual não sofre diminuição na transmissão. A gravidade do espírito nunca está sujeita a demoras no tempo, nem passa por reduções espaciais. Não decresce de acordo com o quadrado da distância da sua transmissão; os circuitos do poder do espírito puro não são retardados pela massa da criação material. E essa transcendência, do tempo e do espaço, das energias puramente espirituais, é inerente à absolutez do Filho; não se deve à interposição das forças antigravitacionais da Terceira Fonte e Centro.
(82.2) 7:1.3 As realidades espirituais são sensíveis, sim, ao poder de atração do centro de gravidade espiritual, de acordo com o seu valor qualitativo e com o grau real da sua natureza espiritual. A substância espiritual (a qualidade) é tão sensível à gravidade espiritual, quanto a energia organizada da matéria física (a quantidade) é sensível à gravidade física. Os valores espirituais e as forças do espírito são reais. Do ponto de vista da personalidade, o espírito é a alma da criação; a matéria é o corpo físico nebuloso.
(82.3) 7:1.4 As reações e flutuações da gravidade do espírito são sempre fiéis ao conteúdo dos valores espirituais, ao status espiritual qualitativo de um indivíduo ou de um mundo. Esse poder de atração responde instantaneamente aos valores inter e intra-espirituais, em qualquer situação no universo ou em qualquer condição planetária. Todas as vezes que uma realidade espiritual se realiza nos universos, essa alteração necessita de um reajustamento imediato e instantâneo na gravidade espiritual. Esse espírito novo é, de fato, uma parte da Segunda Fonte e Centro; e, com a mesma certeza que o homem mortal se torna um ser espiritualizado, ele alcançará o Filho espiritual, o Centro e a Fonte da gravidade espiritual.
(82.5) 7:1.6 A força de atração da gravidade do espírito e a sensibilidade a ela, não apenas atuam no universo como um todo, mas também e até mesmo entre indivíduos e grupos de indivíduos. Há uma coesão espiritual entre as personalidades espirituais e espiritualizadas de qualquer mundo, raça, nação ou grupo de indivíduos de uma mesma crença. Há uma atração direta de natureza espiritual entre pessoas de mente espiritualizada, de gostos e aspirações semelhantes. O termo espíritos afins não é mera figura de discurso.
(82.6) 7:1.7 Tal como a gravidade material do Paraíso, a gravidade espiritual do Filho Eterno é absoluta. O pecado e a rebelião podem interferir no funcionamento dos circuitos do universo local, mas nada pode suspender a gravidade espiritual do Filho Eterno. A rebelião de Lúcifer produziu muitas mudanças no vosso sistema de mundos habitados, e em Urântia, mas nós não constatamos que a quarentena espiritual resultante, do vosso planeta, tenha afetado, no mínimo que seja, a presença e a função tanto do espírito onipresente do Filho Eterno, quanto do circuito, ligado a Ele, da gravidade espiritual.
(82.7) 7:1.8 Todas as reações no circuito de gravidade do espírito do grande universo são previsíveis. Reconhecemos todas as ações e reações do espírito onipresente do Filho Eterno e consideramos que sejam confiáveis. De acordo com leis bem conhecidas, podemos medir e efetivamente medimos a gravidade do espírito, do mesmo modo que o homem tenta computar a ação da gravidade física finita. Há uma resposta invariável, do espírito do Filho, a todas as coisas, seres e pessoas espirituais, e essa resposta está sempre de acordo com o grau de factualidade (o grau qualitativo de realidade) de todos esses valores espirituais.
(83.2) 7:1.10 Vistos por pessoas e do ponto de vista da personalidade, o Filho Eterno e o Absoluto da Deidade parecem estar relacionados do seguinte modo: O Filho Eterno domina o reino dos valores espirituais factuais, enquanto o Absoluto da Deidade parece abranger o vasto domínio dos valores espirituais potenciais. Todo valor factual de natureza espiritual encontra acolhimento no domínio da gravidade do Filho Eterno, mas se for potencial, então, aparentemente, aloja-se na presença do Absoluto da Deidade.
(83.3) 7:1.11 O espírito parece emergir dos potenciais do Absoluto da Deidade; o espírito em evolução encontra correlação nos domínios experienciais e incompletos do Supremo e do Último; o espírito acaba por encontrar o seu destino final na atração absoluta da gravidade espiritual do Filho Eterno. Isso parece ser o ciclo experiencial do espírito, mas o espírito existencial é inerente à infinitude da Segunda Fonte e Centro.

2. A Administração do Filho Eterno

(83.4) 7:2.1 No Paraíso, a presença e a atividade pessoal do Filho Original são profundas; absolutas no sentido espiritual. Quando vamos de dentro para fora no Paraíso nós passamos por Havona e seguimos em direção ao reino dos sete superuniversos, detectamos cada vez menos a atividade pessoal do Filho Eterno. Nos universos pós-Havona a presença do Filho Eterno é personalizada nos Filhos do Paraíso, condicionada pelas realidades experienciais do Supremo e do Último, e coordenada ao espírito potencial ilimitado do Absoluto da Deidade.
(83.5) 7:2.2 No universo central, a atividade pessoal do Filho Original é discernível na delicada harmonia espiritual da criação eterna. Havona é tão maravilhosamente perfeita que o status espiritual e os estados da energia desse universo arquetípico estão em equilíbrio perfeito e perpétuo.
(83.6) 7:2.3 Nos superuniversos, o Filho não está pessoalmente presente nem é residente; nessas criações, Ele mantém apenas uma representação suprapessoal. Essas manifestações espirituais do Filho não são pessoais; não estão no circuito de personalidade do Pai Universal. Nós não conhecemos um termo melhor para indicá-las do que a designação de suprapersonalidades; e elas são seres finitos; não são nem absonitas nem absolutas.
(83.7) 7:2.4 A administração do Filho Eterno nos superuniversos, sendo exclusivamente espiritual e suprapessoal, não é discernível pelas criaturas-personalidades. Entretanto o impulso espiritual, onipresente, da influência pessoal do Filho é encontrado em todos os tipos de atividades de todos os setores dos domínios dos Anciães dos Dias. Nos universos locais, contudo, observamos o Filho Eterno pessoalmente presente nas pessoas dos Filhos do Paraíso. Nesses universos locais, o Filho Eterno atua, espiritual e criativamente, nas pessoas do corpo grandioso dos Filhos Criadores coordenados.

3. A Relação do Filho Eterno com o Indivíduo

(84.1) 7:3.1 Durante a ascensão no universo local, os mortais do tempo consideram o Filho Criador como o representante pessoal do Filho Eterno. Quando começa o regime do aprendizado da ascensão no superuniverso, porém, os peregrinos do tempo detectam cada vez mais a presença superna do espírito inspirador do Filho Eterno, e tornam-se capazes de beneficiar-se, por absorção, desse ministério de energização espiritual. Em Havona, os ascendentes tornam-se ainda mais conscientes do abraço do amor do espírito onipresente do Filho Original. Em nenhum estágio, em toda a ascensão mortal, o espírito do Filho Eterno reside na mente ou na alma do peregrino do tempo; mas a Sua ação benéfica está sempre próxima e sempre atenta ao bem-estar e à segurança espiritual dos filhos do tempo no seu avanço.
(84.2) 7:3.2 A atração da gravidade espiritual do Filho Eterno constitui o segredo inerente da ascensão das almas humanas sobreviventes até o Paraíso. Todos os valores espirituais genuínos e todos os indivíduos espiritualizados com boa-fé são mantidos dentro da atração infalível da gravidade espiritual do Filho Eterno. A mente mortal, por exemplo, inicia a sua carreira como um mecanismo material e, finalmente, ingressa no Corpo de Finalidade como uma existência espiritual quase perfeita, tornando-se progressivamente menos sujeita à gravidade material e, de forma correspondente, mais sensível à atração interna da gravidade do espírito durante toda essa experiência. O circuito da gravidade do espírito atrai a alma do homem literalmente em direção ao Paraíso.
(84.3) 7:3.3 O circuito da gravidade do espírito é o canal básico de transmissão das preces genuínas do coração crente do homem, do nível da consciência humana até a consciência real da Deidade. Tudo aquilo que representa um valor espiritual verdadeiro, nos vossos pedidos, será captado pelo circuito universal da gravidade espiritual e passará imediata e simultaneamente a todas as personalidades divinas envolvidas. Cada uma ocupar-se-á com o que for pertinente ao Seu âmbito pessoal. Portanto, na vossa experiência religiosa prática, é indiferente se, ao dirigir a vossa súplica, visualizardes o Filho Criador do vosso universo local ou o Filho Eterno no centro de todas as coisas.
(84.4) 7:3.4 A operação discriminadora, do circuito da gravidade do espírito, poderia talvez ser comparada às funções dos circuitos nervosos no corpo humano material: as sensações viajam pelas trajetórias nervosas internas; algumas são captadas pelos centros automáticos inferiores da coluna vertebral, os quais respondem a elas; outras passam aos centros menos automáticos, mas educados pelo hábito, do cérebro inferior; enquanto as mensagens mais importantes e vitais atravessam com rapidez esses centros subordinados e são imediatamente registradas nos níveis mais elevados da consciência humana.
(84.5) 7:3.5 No entanto, quão mais perfeita é a magnífica técnica do mundo espiritual! Se qualquer coisa, plena de um valor espiritual supremo, surgir na vossa consciência, quando vós lhe derdes expressão, nenhum poder no universo pode impedir que ela se encaminhe direta e velozmente à Personalidade do Espírito Absoluto de toda a criação.
(84.6) 7:3.6 Inversamente, se as vossas súplicas forem puramente materiais e totalmente egocêntricas, não existe plano por meio do qual tais preces sem maior dignidade possam encontrar lugar no circuito espiritual do Filho Eterno. O conteúdo de qualquer petição que não seja “ditada pelo espírito” não pode encontrar lugar no circuito universal do espírito; tais pedidos, puramente egoístas e materiais, perecem; eles não ascendem aos circuitos dos valores espirituais verdadeiros. Tais palavras são como “o bronze que soa e o címbalo que ressoa”.
(85.1) 7:3.7 É o pensamento motivador do conteúdo espiritual que valida a súplica do mortal. As palavras não têm valor.

4. Os Planos da Perfeição Divina

(85.2) 7:4.1 O Filho Eterno está em ligação eterna com o Pai no prosseguimento, com êxito, do plano divino de progresso: o plano universal para a criação, evolução, ascensão e aperfeiçoamento das criaturas dotadas de vontade. E, na plenitude divina da , o Filho é o eterno igual ao Pai.
(85.3) 7:4.2 O Pai e o Seu Filho são como Um na formulação e no prosseguimento desse plano gigantesco de realização, para o avanço dos seres materiais do tempo até a perfeição da eternidade. Esse projeto de elevação espiritual das almas ascendentes do espaço é uma criação conjunta do Pai e do Filho; e Eles estão, com a cooperação do Espírito Infinito, empenhados na execução conjunta do Seu divino propósito.
(85.4) 7:4.3 Esse plano divino para atingir a meta da perfeição abrange três empreendimentos que, ainda que maravilhosamente correlacionados, são únicos na aventura do universo:
(85.5) 7:4.4 1. O Plano de Realização Progressiva. Este é o plano do Pai Universal, para a ascensão evolucionária; um programa aceito sem reservas pelo Filho Eterno, quando ele participou da proposta do Pai: “Façamos as criaturas mortais à Nossa própria imagem”. Esse aprovisionamento para elevar as criaturas do tempo envolve a outorga, feita pelo Pai, dos Ajustadores do Pensamento e a dotação da prerrogativa da personalidade às criaturas materiais.
(85.6) 7:4.5 2. O Plano de Auto-outorga. O plano universal seguinte é o grande empreendimento da revelação do Pai, feita pelo Filho Eterno e pelos seus Filhos coordenados. Esse é o propósito do Filho Eterno e consiste na Sua autodoação, por meio dos Filhos de Deus, às criações evolucionárias, personalizando-se e factualizando-se ali, para encarnar e tornar real o amor do Pai e a misericórdia do Filho às criaturas de todos os universos. Inerentemente ao plano de auto-outorga e como um aspecto do aprovisionamento da ministração do amor, os Filhos do Paraíso atuam como reabilitadores daquilo que a vontade desviada da criatura colocou sob ameaça espiritual. Quando e onde ocorrer uma demora, no funcionamento do plano de realização dessa meta, se a rebelião, por acaso, afetar ou complicar tal realização, então, o aprovisionamento de emergência do plano de auto-outorga torna-se imediatamente ativo. Os Filhos do Paraíso ficam comprometidos e prontos para atuar como resgatadores, indo até os reinos mesmos da rebelião, para ali restaurar o status espiritual das esferas. E foi esse serviço heróico que um Filho Criador coordenado prestou em Urântia, concomitantemente à sua carreira experiencial de auto-outorga para aquisição da soberania.
(85.7) 7:4.6 3. O Plano de Ministração da Misericórdia. Uma vez formulados e proclamados o plano de realização da meta e o plano da auto-outorga, o Espírito Infinito, por Si próprio e de Si próprio, projetou e colocou em operação o empreendimento grandioso e universal da ministração da misericórdia. Esse serviço é verdadeiramente essencial à operação prática e efetiva, tanto da realização da meta, quanto da auto-outorga; e as personalidades espirituais da Terceira Fonte e Centro compartilham todas do espírito de ministração da misericórdia, que, tão claramente, é uma parte da natureza da Terceira Pessoa da Deidade. O Espírito Infinito atua verdadeira e literalmente como o executivo conjunto do Pai e do Filho, não apenas para a criação como também para a administração.
(86.1) 7:4.7 O Filho Eterno é o custódio pessoal, o comissário divino, do plano universal do Pai para a ascensão da criatura. Tendo promulgado o mandado universal: “Sede perfeitos, como Eu sou perfeito”, o Pai encarregou o Filho Eterno da execução dessa realização formidável; e o Filho Eterno compartilha a realização dessa missão superna com o Seu coordenado divino, o Espírito Infinito. Assim, as Deidades cooperam efetivamente no trabalho de criação, controle, evolução, revelação e ministração — e, se necessário for, de restauração e de reabilitação.

5. O Espírito da Auto-outorga

(86.2) 7:5.1 O Filho Eterno, sem reservas, uniu-se ao Pai Universal para fazer a difusão, para toda a criação, da injunção formidável que é: “Sede perfeitos, assim como o vosso Pai em Havona é perfeito”. E, desde então, essa conclamação tem motivado todos os planos de sobrevivência e todos os projetos de auto-outorga do Filho Eterno e da sua vasta família de Filhos coordenados e agregados. E, nessas muitas auto-outorgas, os Filhos de Deus têm-se tornado, para todas as criaturas evolucionárias, o “caminho, a verdade e a vida”.
(86.3) 7:5.2 O Filho Eterno não pode contatar diretamente os seres humanos como o Pai pode, por meio da dádiva dos Ajustadores do Pensamento, pré-pessoais; no entanto, o Filho Eterno aproxima-se das personalidades criadas por meio de uma série de gradações decrescentes de filiações divinas, até que Lhe seja possível estar em presença do homem e, por vezes, como homem Ele próprio.
(86.4) 7:5.3 A natureza puramente pessoal do Filho Eterno é incapaz de fragmentação. O Filho Eterno faz a sua ministração como uma influência espiritual ou como uma pessoa, nunca de outro modo. Para o Filho, é impossível tornar-se uma parte da experiência da criatura, no mesmo sentido em que o Ajustador-Pai participa dela; mas o Filho Eterno compensa essa limitação pela técnica da outorga de Si próprio. Aquilo que a experiência das entidades fragmentadas significa para o Pai Universal, as experiências de encarnação dos Filhos do Paraíso significam para o Filho Eterno.
(86.5) 7:5.4 O Filho Eterno não vem até o homem mortal como vontade divina, como o Ajustador do Pensamento que reside na mente humana; mas o Filho Eterno efetivamente veio até o homem mortal em Urântia quando a personalidade divina do Seu Filho, Michael de Nébadon, encarnou na natureza humana de Jesus de Nazaré. Para compartilhar da experiência das personalidades criadas, os Filhos de Deus do Paraíso devem assumir as naturezas verdadeiras de tais criaturas e encarnar as suas personalidades divinas, eles próprios, factualmente como criaturas. A encarnação, o segredo de Sonárington, é a técnica do Filho para escapar das correntes do absolutismo da personalidade, que, de outro modo, seria todo-abrangente.
(86.6) 7:5.5 Há muitíssimo tempo atrás, o Filho Eterno auto-outorgou-se em cada um dos circuitos da criação central, para esclarecimento e avanço de todos os habitantes e peregrinos de Havona, incluindo os peregrinos ascendentes do tempo. Em nenhuma dessas sete auto-outorgas Ele funcionou, seja como um ascendente, seja como um ser de Havona. Ele existiu como Ele próprio. A sua experiência foi única; não foi nem com nem como um humano ou outro peregrino, mas foi associativa, de algum modo, no sentido suprapessoal.
(86.7) 7:5.6 Nem, também, passou Ele pelo sono que se interpola entre o circuito interno de Havona e as margens do Paraíso. Não é possível para Ele, um ser absoluto, suspender a consciência da personalidade, pois Nele todas as linhas da gravidade espiritual estão centradas. E, durante o tempo dessas auto-outorgas, nunca foi diminuída a luminosidade espiritual no Seu alojamento próprio no Paraíso central; como nunca foi reduzido o controle da gravidade espiritual deste Filho.
(87.1) 7:5.7 As outorgas do Filho Eterno, em Havona, não estão dentro do escopo da imaginação humana; elas foram transcendentais. Ele acrescentou muito à experiência de toda a Havona, nessa época, e subseqüentemente também; mas não sabemos se Ele acrescentou algo à suposta capacidade experiencial da Sua natureza existencial. Isso estaria incluído no mistério da auto-outorga dos Filhos do Paraíso. Nós acreditamos, contudo, qualquer que tenha sido a aquisição do Filho Eterno, que nessas missões de auto-outorga, desde sempre e para sempre, Ele a reteve consigo; mas não sabemos o que possa ser.
(87.2) 7:5.8 Não importando a nossa dificuldade para compreender as auto-outorgas da Segunda Pessoa da Deidade, nós compreendemos a auto-outorga de Havona, de um Filho do Filho Eterno, que literalmente passou pelos circuitos do universo central e que factualmente compartilhou aquelas experiências que constituem a preparação de um ser ascendente para alcançar a Deidade. Este foi o Michael original, o Filho Criador primogênito; e ele passou pelas experiências de vida dos peregrinos ascendentes pessoalmente, de circuito em circuito, permanecendo por um estágio em cada círculo, junto com eles, nos dias de Grandfanda, o primeiro de todos os mortais a alcançar Havona.
(87.3) 7:5.9 Além de todas as coisas que esse Michael original revelou, ele transformou a auto-outorga transcendente do Filho Materno Original em uma realidade para as criaturas de Havona. E tão real que, para todo o sempre, cada peregrino do tempo que trabalha na aventura de percorrer os circuitos de Havona é alentado e fortalecido pelo conhecimento certo de que o Filho Eterno de Deus, por sete vezes, abdicou do poder e da glória do Paraíso, para participar das experiências dos peregrinos do tempo-espaço nos sete circuitos do alcançar progressivo da meta que é Havona.
(87.4) 7:5.10 O Filho Eterno é a inspiração exemplar para todos os Filhos de Deus, nas suas ministrações de auto-outorga, em todos os universos do tempo e do espaço. Os Filhos Criadores coordenados e os Filhos Magisteriais associados, junto com outras ordens não reveladas de filiação, participam todos dessa maravilhosa vontade de outorgar a si próprios às variadas ordens de vidas de criaturas e como as próprias criaturas. Portanto, em espírito e em vista da semelhança com a natureza, bem como pela origem de fato, torna-se verdadeiro que, nas auto-outorgas de todo Filho de Deus, nos mundos do espaço, e por meio dessas auto-outorgas, nelas e por elas, o Filho Eterno tem outorgado a si próprio às criaturas de vontade inteligente dos universos.
(87.5) 7:5.11 Em espírito e em natureza, senão em todos os atributos, cada Filho do Paraíso é um retrato divinamente perfeito do Filho Original. É literalmente verdade que quem tiver visto um Filho do Paraíso, haverá visto o Filho Eterno de Deus.

6. Os Filhos de Deus, do Paraíso

(87.6) 7:6.1 A falta de um conhecimento claro sobre os múltiplos Filhos de Deus é uma fonte de grande confusão em Urântia. E essa ignorância perdura, apesar de afirmações como o registro de um conclave dessas personalidades divinas: “quando os Filhos de Deus proclamaram o regozijo, e todos os Estrelas Matutinos cantaram juntos”. A cada milênio do tempo padrão do Setor, as várias ordens de Filhos divinos reúnem-se para os seus conclaves periódicos.
(87.7) 7:6.2 O Filho Eterno é a fonte pessoal dos atributos adoráveis de misericórdia e de serviço, que tão abundantemente caracterizam todas as ordens de Filhos descendentes de Deus quando eles atuam em toda a criação. O Filho Eterno transmite infalivelmente toda a natureza divina, se não toda a infinitude de atributos, aos Filhos do Paraíso que saem da Ilha Eterna afora para revelar o caráter divino do Filho Eterno ao universo dos universos.
(88.1) 7:6.3 O Filho Original e Eterno é o primeiro Descendente-pessoa do “primeiro” pensamento infinito e completo do Pai Universal. Cada vez que o Pai Universal e o Filho Eterno, em conjunto, projetam um pensamento pessoal novo, original, idêntico, único e absoluto, nesse mesmo instante, essa idéia criativa é, perfeita e finalmente, personalizada no ser e na personalidade de um Filho Criador novo e original. Pela sua natureza espiritual, sabedoria divina e poder criativo coordenado, esses Filhos Criadores são potencialmente iguais a Deus, o Pai, e a Deus, o Filho.
(88.2) 7:6.4 Os Filhos Criadores saem do Paraíso para os universos do tempo e, com a cooperação das agências controladoras e criadoras da Terceira Fonte e Centro, completam a organização dos universos locais de evolução progressiva. Esses Filhos não estão ligados aos controles universais centrais da matéria, da mente e do espírito, nem se ocupam deles. Eles ficam, pois, limitados, nos seus atos criativos, pela preexistência, prioridade e primazia da Primeira Fonte e Centro e Seus Absolutos coordenados. Esses Filhos são capazes de administrar apenas aquilo que trazem à existência. A administração absoluta é inerente à prioridade de existência e é inseparável da eternidade de presença. O Pai permanece primaz nos universos.
(88.3) 7:6.5 Do mesmo modo que os Filhos Criadores são personalizados pelo Pai e pelo Filho, os Filhos Magisteriais são personalizados pelo Filho e pelo Espírito. Os Filhos Magisteriais são os Filhos que, nas experiências de encarnação como criaturas, ganham o direito de servir como juízes da sobrevivência nas criações do tempo e do espaço.
(88.4) 7:6.6 O Pai, o Filho e o Espírito também se unem para personalizar os versáteis Filhos Instrutores da Trindade, que percorrem o grande universo como mestres supernos de todas as personalidades, humanas e divinas. E há inúmeras outras ordens de filiação do Paraíso, que não foram apresentadas ao conhecimento dos mortais de Urântia.
(88.5) 7:6.7 Entre o Filho-Mãe Original e essas hostes de Filhos do Paraíso, espalhadas por toda a criação, há um canal direto e exclusivo de comunicação, um canal cuja função é inerente à qualidade do parentesco espiritual que os une, nos laços de uma associação espiritual quase absoluta. Esse circuito interfilial é inteiramente diferente do circuito universal da gravidade espiritual, que se centra também na pessoa da Segunda Fonte e Centro. Todos os Filhos de Deus originários das pessoas das Deidades do Paraíso estão em comunicação direta e constante com o Filho-Mãe Eterno. E essa comunicação é instantânea; independe do tempo, embora algumas vezes seja condicionada pelo espaço.
(88.6) 7:6.8 O Filho Eterno não apenas tem, o tempo todo, o conhecimento perfeito a respeito do status, dos pensamentos e das múltiplas atividades de todas as ordens de filiação do Paraíso, como também tem o conhecimento perfeito em todos os momentos a respeito de tudo aquilo, de valor espiritual, que existe nos corações de todas as criaturas na criação central primária da eternidade e nas criações secundárias do tempo, dos Filhos Criadores coordenados.

7. A Revelação Suprema do Pai

(88.7) 7:7.1 O Filho Eterno é uma revelação completa, exclusiva, universal e final do espírito e da personalidade do Pai Universal. Todo conhecimento e informação a respeito do Pai devem vir do Filho Eterno e dos seus Filhos do Paraíso. O Filho Eterno provém da eternidade, e é Uno espiritualmente com o Pai, de um modo total, sem reservas nem limites de qualificações espirituais. Na personalidade divina, Eles estão coordenados; em natureza espiritual, Eles são iguais; em divindade, Eles são idênticos.
(89.1) 7:7.2 O caráter de Deus certamente não poderia ser aprimorado de um modo intrínseco, na pessoa do Filho, pois o Pai divino é infinitamente perfeito; mas esse caráter e personalidade são ampliados, pelo despojamento do não-pessoal e do não-espiritual, para a revelação aos seres criaturas. A Primeira Fonte e Centro é muito mais do que uma personalidade, mas todas as qualidades de espírito da personalidade paterna da Primeira Fonte e Centro estão espiritualmente presentes na personalidade absoluta do Filho Eterno.
(89.2) 7:7.3 O Filho primordial e os seus Filhos estão empenhados em fazer uma revelação universal da natureza espiritual e pessoal do Pai a toda a criação. No universo central, nos superuniversos, nos universos locais ou nos planetas habitados, é um Filho do Paraíso quem revela o Pai Universal para homens e anjos. O Filho Eterno e os seus Filhos revelam o caminho pelo qual a criatura aproxima-se do Pai Universal. E, mesmo nós, de origem elevada, entendemos o Pai muito mais completamente ao estudarmos a revelação do Seu caráter e da Sua personalidade no Filho Eterno e nos Filhos do Filho Eterno.
(89.3) 7:7.4 O Pai desce até vós, como personalidade, apenas por meio dos Filhos divinos do Filho Eterno. E vós alcançais o Pai por esse mesmo caminho vivo; vós ascendeis ao Pai pelo guiamento desse grupo de Filhos divinos. E isso permanece verdadeiro, não obstante a vossa própria personalidade ser uma outorga dada diretamente pelo Pai Universal.
(89.4) 7:7.5 Em todas essas atividades amplas da vasta administração espiritual do Filho Eterno, não esqueçais de que o Filho é uma pessoa, tão autêntica e factualmente, quanto o Pai é uma pessoa. De fato, para os seres das ordens provenientes de origem humana, será mais fácil aproximar-se do Filho Eterno do que do Pai Universal. Na vossa progressão de peregrinos do tempo, pelos circuitos de Havona, sereis competentes para chegar ao Filho muito antes de estardes preparados para discernir o Pai.
(89.5) 7:7.6 Vós podereis compreender mais, sobre o caráter e a natureza misericordiosa do Filho Eterno de misericórdia, à medida que meditardes sobre a revelação desses atributos divinos, que foi feita pelo serviço pleno de amor do vosso próprio Filho Criador, que uma vez se fez Filho do Homem na Terra, e que agora é o soberano augusto do vosso universo local — o Filho do Homem e o Filho de Deus.

(89.6) 7:7.7 [Ditado por um Conselheiro Divino, designado para formular esta declaração descritiva sobre o Filho Eterno do Paraíso.]